Arquivo | outubro, 2006

O Código Aleijadinho

30 out

Pô!
Vi a entrevista do autor no Jô e achei o cara muito inteligente….
Assim que sobrar uma graninha vou comprar pra ler.
O Livro começa com investigação da estranha morte de um especialista em arte barroca, o que desencadeia uma trama surpreendente, que entrelaça suspense, arte, erudição, história e um alucinante mergulho em mistérios jamais imaginados. O presunto era diretor do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN), e seu corpo foi encontrado no interior da famosa Igreja da Sé de Mariana, em Minas Gerais.
Pouco antes ele havia telefonado para um amigo dizendo ter feito uma descoberta que iria revolucionar o mundo da arte?. TARÃÃÃÃ!
Esta primeira pista é a ponta de um novelo que, ao ser desenrolado, percorre séculos de história e desafia a imaginação mais atrevida.
Envolvendo aspectos inéditos da Inconfidência Mineira e trilhando as antigas vielas das cidades de Ouro Preto, Tiradentes, Mariana, Congonhas e outras, assim como as estradas que as unem desde o século XVII, O código Aleijadinho prende a atenção do leitor como um autêntico e vertiginoso thriller. Gradualmente, vemos o grande artista Antônio Francisco Lisboa (o Aleijadinho) e seus doze magníficos profetas de pedra surgirem no centro de uma espantosa conspiração para encobrir um segredo protegido com todo zelo, e por vezes com métodos mortíferos, pela primeira sociedade secreta de que se tem notícia. Um segredo verdadeiramente assombroso, que estava perdido há mais de duzentos anos, cuja chave é um código oculto nas obras de arte do barroco mineiro.
Fruto de intensa pesquisa de campo e quase um ano de estudo, O código Aleijadinho mescla com perfeição uma história de suspense e ocultismo com informações reais sobre arte, arquitetura, religião, a Inconfidência Mineira e própria descoberta do Brasil. Um livro eletrizante que prende o leitor do início ao fim.
Tenho a impressão que é melhor que o do Da Vinci….

Amigo

6 out

O dono de uma loja estava colocando um anúncio na porta: “Cachorrinhos à venda”.
Esse tipo de anúncio sempre atrai as crianças, e logo um menininho apareceu na loja perguntando:
– Qual o preço dos cachorrinhos?
O dono respondeu:
– Entre R$ 30,00 e R$ 50,00.
O menininho colocou a mão em seu bolso e tirou umas moedas:
– Só tenho R$2,37. Posso vê-los?
O homem sorriu e assobiou. De trás da loja saiu uma cadela correndo seguida por cinco cachorrinhos. Um deles estava ficando consideravelmente para trás.
O menininho imediatamente apontou o cachorrinho que estava mancando.
– O que aconteceu com esse cachorrinho?? perguntou.
O homem lhe explicou que quando o cachorrinho nasceu, o veterinário lhe disse que tinha uma perna defeituosa e que andaria mancando pelo resto de sua vida.
O menininho se emocionou e exclamou:
– Pois esse é o cachorrinho que eu quero comprar!
E o homem respondeu:
– Não, filho, você não vai comprar esse cachorro. Se você realmente o quer, eu te dou de presente. Para mim, ele não vale nada.
O menininho não gostou, e olhando direto nos olhos do homem, disse:
– Eu não quero que você me dê o cachorrinho de presente. Ele vale tanto quanto os outros, e eu pagarei o preço completo. Agora vou lhe dar meus R$ 2,37 e a cada mês trarei R$ 0,50 até que o tenha pago por completo.
O homem respondeu:
– Eu não acredito que você quer de verdade comprar esse cachorrinho, filho. Ele nunca será capaz de correr, saltar e brincar como os outros.
O menininho se agachou e levantou a barra de sua calça para mostrar sua perna esquerda, cruelmente retorcida e inutilizada, suportada por um aparato de metal.
Olhou de novo ao homem e lhe disse:
– Bom, eu também não posso correr muito bem, e o cachorrinho vai precisar de alguém que o entenda.

Na vida não importa como somos, mas que alguém nos aprecie pelo que somos, e nos aceite e nos ame incondicionalmente.
Um verdadeiro amigo é aquele que chega quando o resto do mundo já foi embora.

Guilherme Goulart

Lesndas Urbanas – Parte 1

6 out

Essa é muito conhecida, qualquer em já deve ter ouvido falar nela nos corredores de uma escola.
Eu pelo menos ouvi muito no bendito colégio onde fingia que estudava pra jogar bola….

Ela é um pouco incerta, existem muitas versões para ela.

Diz que, uma menina loira, muito bonita, vivIa matando aula na escola. Ficava dentro do banheiro, fumando, fazendo hora, enfim.
Então um dia, durante essas escapadas, ela caiu, bateu com a cabeça e morreu.
Desde esse dia, os banheiros femininos de escolas são assombrados pelo espírito de uma loira que aparece quando se entra sozinho.
Dizem que ela aparece com o rosto cheio de cicatrizes e fere as garotas, ou com algodão no nariz, pedindo para que o retirem.

Também há a versão de que, se a chamar tantas vezes em frente ao espelho ela vai aparecer.

É uma história complicada, mas é uma das lendas bem antigas que fazem parte da vida de qualquer estudante.
Eu, pelo menos, me cagaava mas não entrava no benheiro sozinho….

Bizarrices da Vida

6 out


Tarde dessas, estava eu em meu interminável calvário cotidiano na Odonto da UFRGS, quando resolvi visitar o banheiro e “pensar na vida”.

Estava sentado no vaso, fazendo minhas necessidades, quando ouço:
– Oi, tudo bem???

Não gosto muito de conversa neste momento…muito menos sem saber quem se encontra do outro lado, mas para não ser indelicado… respondi:
– Estou ótimo!

E o outro perguntou:
– O que é que esta fazendo?

Mas que pergunta mais sem lógica. Achei totalmente bizarro, mas respondi:
– Acho que o mesmo que você… cagando!

Agora que estava chegando ao ponto alto da situação…ouço:
– Posso ir aí?

Tá bom, chega né? Esta já foi demais, mas não querendo ser mal educado, respondi:
– Acho que estou muito ocupado no momento!

Então ele respondeu:
– Olha …eu ligo mais tarde, porque tem um idiota sentado aqui ao lado, e cada vez que eu falo ,ele responde.

Depois eu digo que minha vida é bizarra e ninguém acredita…

Tatuagem da Alma

4 out


Sem teu amor não existo; e sem ti, meu destino
será vazio, assim como o bronze de um sino
que ficou mutilado e emudeceu seus sons
na orquestra matinal dos outros tons.
Quero ser tua sombra até, e quando, tudo
te abandonar na vida, e o frio, vazio e mudo,
encerrar teu corpo em paz sob um lajedo,
eu ficarei contigo ao teu lado, sem medo.

Minha vontade é a tua. E meu destino enredo
no teu… És o minha Deusa. Teu desejo é o meu credo.
Creio na tua força e no teu pensamento,
e nem um só segundo e nem um só momento
deixarei de seguir-te aonde quer que tu fores,
seja a estrada coberta de espinhos ou flores,
serei sempre contigo, e te amarei
com um amor infinito, sem razão nem lei.

Creio na tua força e no teu pensamento.
E faço dela um arrimo, e tenho nele o alento.
Junto a ti sou feliz e me sinto criança
curiosa de te ouvir, fascinada e atraída
pela tua palavra alegre e colorida.
E se falas da vida ou se o mundo desvendas
os assuntos ressoam na alma como lendas
e tudo é novo e é belo, e tudo prende e atrai,
de um simples botão que se abre a um pingo d’água que caí.
Há em tudo uma alma nova. Há em tudo um novo encanto.

Com meus beijos de amor matarei tua sede,
quando a noite te envolver te embalarei cantando;
formarei com os meus braços o ninho amoroso
onde terás na volta o almejado repouso;
Minhas mãos te darão o mais terno carinho
e julgarás que é o vento a soprar de mansinho
sussurrando canções e desfeito em desvelos
a desmanchar de leve teus belos cabelos.

No teu seio recostarei feliz e nada,
nenhum ruído há de te perturbar.
Meu próprio coração mais baixo há de pulsar…
E se o inverno chegar, ou se sentires frio,
em mim vais encontrar todo o calor do estio.
Tua presença mesclada de movimento e calma,
vai pra sempre comigo tatuada em minh’alma.

Não te rias, bem sei que te digo tolices,
mas ah! se compreendesses tudo, ou se sentisses
a alegria que sinto ao te falar assim,
talvez que não te risses, meu amor, de mim…
Isto tudo, é obra apenas da fatalidade,
quando o amor é a doença e é uma febre a saudade.

Amo, para a alegria suprema e indizível
de viver feliz, como a poeira da estrada
de erguer-me ao teu passar, numa nuvem dourada
cheia de sol e luz, nessa glória fugaz
de acompanhar-te os passos aonde quer que vás.

Não importa que eu role depois no caminho,
não importa que eu fique abandonado e só,
quem nasceu para espinho há de ser sempre espinho!…
Quem nasceu para pó, há de sempre ser pó!

Guilherme Goulart